O incêndio florestal que devastou Lahaina, localizada na ilha de Maui, Havaí, resultou em um trágico balanço de 93 vítimas fatais até este domingo (13/8). No entanto, as autoridades reconhecem que esse número tende a crescer de forma contínua.
Esse aumento é atribuído à escala monumental da tragédia e à incapacidade das equipes de busca de explorar completamente toda a área afetada. De acordo com informações do The Guardian, os cães farejadores conseguiram abranger apenas 3% da extensão total das operações de busca.
Este incidente já é considerado o incêndio mais mortífero ocorrido nos Estados Unidos nos últimos 100 anos. Em 2018, uma queimada de grande proporção em Paradise, norte da Califórnia, resultou na morte de um total de 95 pessoas.
Testemunhas relatam que as chamas se espalharam a uma velocidade alarmante, engolindo rapidamente casas, edifícios e veículos.
As autoridades locais apontam diversos fatores que contribuíram para a dimensão dessa tragédia, incluindo a falta de coordenação em tempo real, o que impossibilitou a emissão de alertas e ordens de evacuação.
Apesar das tentativas das autoridades do Havaí em enviar alertas via celulares, televisores e rádios, uma ampla interrupção de energia ocorreu, deixando muitos moradores sem tempo suficiente para escapar.
A cidade histórica de Lahaina, com cerca de 13 mil habitantes, foi completamente arrasada. Ela está situada na segunda maior ilha do Havaí. O custo estimado para a reconstrução da cidade é de US$ 5,5 bilhões.