A improvável amizade entre Rex Colubra, um homem de 40 anos de Wisconsin (Estados Unidos), e Elvis, um robalo selvagem com uma cicatriz na lateral: “Desde o primeiro encontro ele começou a me seguir, nunca me perde de vista “
Existem laços muito improváveis, mas o carinho de uma amizade profunda pode superar todos os limites, mesmo quando parecem intransponíveis, como a diferença de espécies. Desta vez o animal em questão não é um cão ou gato clássico, mas sim um peixe selvagem, que agora se tornou amigo fiel de um mergulhador, Rex Colubra. A incrível história vem de um lago em Wisconsin, nos Estados Unidos, onde o quarentão documentou repetidas vezes sua incrível amizade com o robalo, que decidiu chamar de Elvis.
Como o próprio Rex disse à mídia norte-americana, tudo começou durante um mergulho no lago em setembro de 2021. Na ocasião, o mergulhador notou o comportamento estranho de um dos peixes: “Foi um dia como outro qualquer, eu estava nadando e todos os peixes vinham em minha direção, mas vi um que chegava mais perto que os outros. Ele não parecia assustado, mesmo quando eu mergulhava, ele sempre ficava perto de mim”.
Duas semanas depois Rex regressou ao mesmo lago e foi de imediato abordado por Elvis, facilmente reconhecível por uma cicatriz no seu flanco, provavelmente devido ao anzol de um pescador que, após o apanhar, atirou-o de volta à água. “Voltei e dei-lhe alguns camarões – disse Rex Colubra – a partir desse momento nunca mais me perde de vista e segue-me para todo o lado”.
O homem de 40 anos, que dirige uma gráfica na vida real, também estudou uma chamada específica para assinalar a sua presença a Elvis, uma espécie de “grunhido” feito com a garganta: “Ele vem imediatamente à minha procura – explicou – e ele também tem ciúmes dos outros peixes.
Ele literalmente briga com eles se eles chegarem muito perto.” Uma amizade verdadeiramente improvável, que o sub também documenta na página do TikTok dedicada ao seu amigo ” Elvis the small mouth”“. Todo verão, ou assim que pode, Rex volta ao lago em Wisconsin para visitar Elvis, tendo o cuidado de não revelar o nome do local, para proteger o amigo. Aliás, desde o início da amizade, eles não tem sustos: “No verão passado não consegui encontrá-lo e pensei que ele estava morto – concluiu Colubra – é o risco que todos os anos. Eu ficaria triste se Elvis fosse pego, ele é meu amigo.”